O mesmo disclaimer feito com a lista dos maiores jogadores da Juventus é feito neste artigo. Abaixo estão listados os maiores jogadores da Inter, responsáveis por elevar o nome do clube em níveis nacional e internacional.
Listas são polêmicas, e esta também tem potencial para isso. Nem mesmo a FIFA elegendo seleções e melhores atletas da temporada consegue agradar a todos.
Aqui, obviamente, estão apontados aqueles que colaboraram diretamente para os principais títulos da Inter. Mas o parâmetro não é apenas esse. Há histórias que, mesmo sem coroação com taças, eternizaram nomes no clube.
Por exemplo, o auge da equipe aconteceu com a conquista do triplete. Isto é, os títulos de campeonato italiano, Copa Itália e Champions League. Mesmo assim, muitos jogadores que não fizeram parte dessa geração estão no ranking, e com muito merecimento.
A própria Internazionale tem o próprio Hall da Fama, no qual, a cada ano, nomeia craques da sua história. Para tirar um contra-argumento do caminho, até mesmo aqueles que defenderam rivais são lembrados na honraria.
Os maiores jogadores da Inter são:
- Javier Zanetti
- Giuseppe Meazza
- Ronaldo
- Giacinto Facchetti
- Lothar Matthäus
- Sandro Mazzola
- Luis Suarez
- Giuseppe Bergomi
- Diego Milito
- Julio Cesar
10 – Julio Cesar
Nome completo: Júlio César Soares de Espindola
Data de nascimento: 3 de setembro de 1979
Nacionalidade: Brasileiro
Clube de formação: Flamengo
Anos na Inter: 2005 a 2012 (7 anos)
Títulos: 5 scudetti (2005-2006, 2006-2007, 2007-2008, 2008-2009, 2009-2010); 3 Copa Itália (2005-2006, 2009-2010, 2010-2011); 4 Supercopa da Itália (2005, 2006, 2008, 2010); 1 Champions League (2009-2010); 1 Mundial de Clubes (2010)
Julio Cesar é, sim, o goleiro do Brasil 1×7 Alemanha da Copa de 2014. Tiremos isso do caminho logo de cara. Antes disso, ele também foi um dos maiores goleiros da história da Internazionale.
Por falar no assunto, a Gazzetta Dello Sports, certa vez, abriu votação para a torcida nerazzurra determinar o melhor da posição. O brasileiro recebeu 33,3% dos votos. Porém, Walter Zenga, outro histórico goleiro, foi o vencedor com 40,1%.
E como então Julio Cesar está na lista dos maiores jogadores da Inter e Zenga não está?
Primeiramente, pelo disclaimer no início do artigo. Em segundo lugar, pela importância ao longo de 7 anos de clube. Nos quais ele venceu absolutamente tudo.
Julio Cesar chegou na Inter num período próximo do Calciopoli, que jogaria a Juventus para a Serie B. O período também marcou o início do último domínio nerazzurro do futebol italiano.
Roberto Mancini, hoje técnico da Itália, foi o responsável por colocar o goleiro brasileiro no lugar de Francesco Toldo, lenda da posição.
Titular, ele conquistou absolutamente tudo como protagonista, incluindo o triplete de 2010. Nessa temporada, aliás, foi eleito o melhor goleiro da UEFA.
9 – Diego Milito
Nome completo: Diego Alberto Milito
Data de nascimento: 12 de junho de 1979
Nacionalidade: Argentino
Clube de formação: Racing
Anos na Inter: 2009 a 2014 (6 anos)
Títulos: 1 scudetti (2009-2010); 2 Copa Itália (2009-2010, 2010-2011); 4 Supercopa da Itália (2010); 1 Champions League (2009-2010); 1 Mundial de Clubes (2010)
Foram poucos anos na Inter, mas a dedicação e conquistas dentro de campo foram exatamente o que o torcedor esperava de Milito. Assim como Julio Cesar, o argentino também fez parte do ciclo do triplete (scudetto, Copa Itália e Champions League).
O caso de Milito é realmente muito particular. Apesar de ser o principal atacante da geração nerazzurra da qual fez parte, ele não está nem no top 10 artilheiros na história da Inter. Com 75 gols, sua marca está atrás até mesmo do compatriota Mauro Icardi. Além de outros nomes, como Adriano e Vieri, que não estão na lista deste artigo.
Por outro lado, Milito foi indicado e nomeado para o Hall da Fama da Inter. Sua história no clube começou após contratação junto ao Genoa. Logo na primeira temporada, foram 30 gols em 28 aparições.
E aí que está o ponto que pode explicar a idolatria. Embora o número de gols não seja tão expressivo, eles foram assinalados nos momentos mais importantes para a Inter. Especialmente na final da Copa Itália, contra a Roma, e na final da Champions League, contra o Bayern.
Ao entrar no Hall da Fama, Milito foi lembrado assim:
Diego Alberto Milito, porém, não trouxe apenas gols para o time. Ele sempre trouxe uma mistura de paixão, generosidade e talento. Seu comportamento amável, mas de natureza explosiva em campo, viraram imediatamente sua marca registrada, acompanhando-o durante todos os seus anos com as cores dos nerazzurri, e em todos os 75 gols marcados em 171 partidas pelo clube.
Nota no Hall da Fama da Inter
8 – Giuseppe Bergomi
Nome completo: Giuseppe Raffaele Bergomi
Data de nascimento: 22 de dezembro de 1963
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: Settalese
Anos na Inter: 1979 a 1999 (20 anos)
Títulos: 2 scudetti (1979-1980, 1988-1989); 1 Copa Itália (1981-1982); 1 Supercopa da Itália (1989); 3 Copa da UEFA (1990-1991, 1993-1994, 1997-1998)
O conceito de “bandeira” no campeonato italiano traduz uma idolatria de anos e anos. Às vezes, celebrando os casos de jogadores que vestiram uma única camisa em toda a carreira profissional. É o caso de Giuseppe Bergomi com a Inter.
Embora não tenha o nome tão popular quanto outras bandeiras da Serie A, o italiano tem um status elevadíssimo. Para se ter uma ideia, no livre La grande storia dei derby Milan Inter, que conta a trajetória do Derby Della Madonnina, seu nome é posicionado como rival de Baresi. Na mesma comparação entre Maldini e Zanetti.
Desde que se profissionalizou, Bergomi vestiu apenas uma camisa: a nerazzurra. Em campo, participou e protagonizou duas gerações vencedores da Inter, nos anos 80 e 90. Nada à toa, ele integrou a seleção italiana que levantou a Copa do Mundo 1982.
Se tudo isso não basta, então podemos recorrer ao número de partidas jogadas. Bergomi só perde para Zanetti no ranking geral. Foram 756 jogos em 20 anos de carreira nerazzurra.
7 – Luis Suárez
Nome completo: Luis Suárez Miramontes
Data de nascimento: 2 de maio de 1935
Nacionalidade: Espanhol
Clube de formação: La Coruña
Anos na Inter: 1961 a 1970 (9 anos)
Títulos: 3 scudetti (1962-1963, 1964-1965, 1965-1966); 2 Champions League (1963-1964, 1964-1965); 2 Mundiais (1964, 1965)
A habilidade da Inter para seduzir e pescar talentos do Barcelona tem episódios marcantes ao longo dos anos. Antes mesmo, lá na década de 60, ela já tinha contratado justamente o vencedor da Bola de Ouro: Luis Suárez Miramontes.
Infelizmente para ele, a geração mais nova associa o nome Luis Suárez ao uruguaio ex-Liverpool e ex-Barcelona. Entretanto, não há confusão alguma para torcedores interistas.
Jogador de meio-campo, o espanhol chegou à Milão com o troféu de melhor jogador do mundo embaixo do braço. O investimento se tornou o segundo passo dos dois que fizeram nascer a Grande Inter. O primeiro foi a contratação do técnico Helenio Herrera, também e então no Barcelona.
A chegada dos dois na Internazionale provocou uma verdadeira revolução. Muito graças aos dois, o clube venceu tudo que era possível vencer, com inclusão das primeiras taças da Champions League (1963-1964 e 1964-1965).
Na prática, é permitido dizer que a Inter se tornou verdadeiramente internacional, de fato, depois da chegada de Suárez.
6 – Sandro Mazzola
Nome completo: Alessandro Mazzola
Data de nascimento: 8 de novembro de 1942
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: Inter
Anos na Inter: 1961 a 1977 (16 anos)
Títulos: 4 scudetti (1962-1963, 1964-1965, 1965-1966, 1970-1971); 2 Champions League (1963-1964, 1964-1965); 2 Mundial de Clubes (1964, 1965)
O nome de Alessandro Mazzola é gigante para a Inter e para o futebol italiano em si. Em uma rápida busca na internet, encontramos fotos suas ao lado de Pelé, enquanto jogador, e também ao lado de Ronaldo Fenômeno, na apresentação do brasileiro ao chegar na Itália.
Portanto, somente com essas evidências, já há material suficiente para ao menos indicar sua relevância no calcio nerazzurro.
Mas, começando do começo, é preciso lembrar que Sandro é filho de Valentino Mazzola. O sobrenome é notadamente reconhecido por fãs de futebol. Tudo porque, não há exagero ao afirmar que Valentino Mazzola é um dos maiores jogadores de todos os tempos. Sua colaboração para o futebol italiano é traduzida nos anos títulos conquistados com o Torino.
No caso do filho Mazzola, o nível de adoração é semelhante, mas nas preto e azul. A exemplo de Suárez da Inter, Mazzola também integrou e foi protagonista da geração dos anos 60, com a conquista dos primeiros títulos internacionais do clube.
Mais: Mazzola está no Top 5 artilheiros da história da Inter. Com 158 gols marcados, ele é o 4º maior bomber do time de Milão.
Pela Azzurra, integrou o time que caiu na final da Copa do Mundo de 1970 para o Brasil, porém também fez parte da única geração campeã da Eurocopa, em 1968.
5 – Lothar Matthäus
Nome completo: Lothar Herbert Matthäus
Data de nascimento: 21 de março de 1961
Nacionalidade: Alemão
Clube de formação: Borussia Mönchengladbach
Anos na Inter: 1988 a 1992 (5 anos)
Títulos: 1 scudetto (1988-1989); 1 Supercopa da Itália (1989); 1 Copa da UEFA (1990-1991); 1 Bola de Ouro (1990)
A presença de Lothar Matthäus dentre os maiores jogadores da Inter é (praticamente) indiscutível. Sua posição no ranking, todavia, estando acima de bandeiras históricas, pode gerar polêmica.
O diferencial do alemão, a exemplo de Zidane na Juventus, é que foram necessários poucos anos em Milão para alcançar tantos triunfos. As semelhanças, aliás, são muitas e não param por aí.
Por exemplo: Matthäus não chegou a empilhar taças do campeonato italiano. Contudo, pensando no cenário internacional, foi justamente com a camisa da Inter que ele acabou convocado para a seleção alemã da Copa do Mundo de 1990. E mais: ainda levou a Bola de Ouro no mesmo ano.
Ele foi o primeiro jogador nerazzurro a vencer a premiação máxima individual.
No cenário doméstico, o alemão vestiu a camisa 10 da geração cuja campanha do scudetto 1988-1989 foi assegurado com 4 rodadas de antecedência. Aquela trajetória teve apenas duas derrotas, mesmo numa competição que tinha Napoli com Maradona e Careca, além do Milan com Gullit, Van Basten e Rijkaard.
4 – Giacinto Facchetti
Nome completo: Giacinto Facchetti
Data de nascimento: 18 de julho de 1942
Data de morte: 4 de setembro de 2006
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: Trevigliese
Anos na Inter: 1960 a 1978 (18 anos)
Títulos: 4 scudetti (1962-1963, 1964-1965, 1965-1966, 1970-1971); 1 Copa Itália (1977-1978); 2 Champions League (1963-1964, 1964-1965); 2 Mundial de Clubes (1964, 1965)
Os atributos dados a Giacinto Facchetti costumam ser muito parecidos aos habituais de Javier Zanetti.
Lateral seguro, capitão silencioso, “trocentos” jogos pela Inter, campeão de taças nacionais e internacionais, etc.
Os números falam por si. Tudo o que Itália e Inter venceram nos anos 60 (e foi praticamente tudo mesmo), teve a presença de Facchetti. Dos scudetti aos primeiros troféus de Champions League do clube, passando também pela Eurocopa.
Ao todo, foram mais de 600 partidas pela Inter. O número é inferior somente ao das outras lendas Giuseppe Meazza e o próprio Zanetti.
Ao longo dos anos, muitos fãs do campeonato italiano se acostumaram com a psdeuoanálise de que “o futebol da Itália é de retranca”.
Já nos anos 60, Facchetti dava sinais de que essa “verdade” não é plena. Tudo porque, embora lateral, ele foi um dos primeiros da posição a atuar como terzino. Isto é, o lateral que colabora muito mais no ataque do que na defesa.
Ídolo também da seleção italiana, morreu justamente no ano da última glória da Azzurra, a Copa do Mundo de 2006.
3 – Ronaldo
Nome completo: Ronaldo Nazário de Lima
Data de nascimento: 18 de setembro de 1976
Nacionalidade: Brasileiro
Clube de formação: Cruzeiro
Anos na Inter: 1997 a 2002 (6 anos)
Títulos: 1 Copa UEFA (1997-1998) 2 Bola de Ouro (1997, 2002)
Ronaldo, o Fenômeno, está no top 3 dos maiores jogadores da Inter. Ao mesmo tempo que pouca gente discute a qualidade e capacidade do brasileiro, muita gente deve questionar sua presença na lista. Especialmente nesta posição.
Porém, isso já foi explicado no início do artigo.
Os poucos anos na Inter (quando comparado aos demais), junto com o título coletivo único (Copa da UEFA), só reforça as interrogações sobre a citação do Fenômeno. Mas de nada adianta. Ele está e até mesmo o próprio clube já reconheceu isso quando o colocou no seu restrito Hall da Fama, em 2018.
Muitos torcedores nerazzurri não gostaram. O motivo é óbvio: a passagem pelo rival Milan. Contudo, quando forçamos a memória, buscando as imagens no final dos anos 90, tudo isso fica para trás.
Foi com a camisa da Inter que Ronaldo viveu sua melhor fase de toda a carreira. Foi nesse período que ele ganhou o apelido já eternizado: o Fenômeno. Há quem diga que o batismo aconteceu na final da Copa UEFA contra a Lazio.
No quesito “talento”, é bem provável que Ronaldo tenha sido o maior jogador da história da Inter. Tanto é que ele iniciou e encerrou sua passagem erguendo uma Bola de Ouro como melhor jogador do mundo.
Quis o destino que fosse também na Inter que ele passasse pela maior provação da carreira: a lesão no joelho em 2000. Contudo, ao vencer a Copa do Mundo em 2002, justamente na transferência da Inter para o Real Madrid, ele encerrou seu primeiro ciclo na Itália com a segunda Bola de Ouro.
2 – Giuseppe Meazza
Nome completo: Giuseppe Meazza
Data de nascimento: 23 de agosto de 1910
Data de morte: 21 de agosto de 1979
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: Inter
Anos na Inter: 1927 a 1940 e 1946 a 1947 (14 anos)
Títulos: 3 scudetti (1929-1930, 1937-1938, 1939-1940); 1 Copa Itália (1938-1939)
Para as gerações mais novas, Giuseppe Meazza é o nome oficial do estádio San Siro. Aos mais apaixonados por futebol italiano, se trata do maior artilheiro da história da Inter, e um dos maiores atletas do esporte italiano.
A verdade é que a história do próprio clube e do jogador se confundem e se misturam. A Inter venceu seu primeiro scudetto em 1910, ano do nascimento de Meazza.
Com idade suficiente para se tornar jogador de futebol, ele o fez, e justamente nos campos de Milão. A exemplo de Ronaldo, Meazza também não empilhou taças, e ainda foi jogar por Milan e Juventus. E nada mudou até hoje.
Em campo, ele brilhou e celebrou nada menos que 284 gols pela Inter. Não bastando, também atingiu a marca histórica de 33 gols pela seleção italiana, registrando, assim, o 2º lugar no ranking da Azzurra. Ele só perde para Gigi Riva, com 35.
O “caminhão de gols” também foi reproduzido nas três vezes que o atacante terminou uma temporada do italiano como artilheiro máximo. Isso aconteceu em 1929-1930 (31 gols), 1935-1936 (25 gols) e 1937-1938 (20 gols).
Seu nome ainda está atrelado aos dois primeiros títulos mundiais da Itália: 1934 e 1938.
1 – Javier Zanetti
Nome completo: Javier Adelmar Zanetti
Data de nascimento: 10 de agosto de 1973
Nacionalidade: Argentino
Clube de formação: Independiente
Anos na Inter: 1995 a 2014 (19 anos)
Títulos: 5 scudetti (2005-2006, 2006-2007, 2007-2008, 2008-2009, 2009-2010); 4 Copa Itália (2004-2005, 2005-2006, 2009-2010, 2010-2011); 4 Supercopa da Itália (2005, 2006, 2008, 2010); 1 Copa UEFA (1997-1998); 1 Champions League (2009-2010) e 1 Mundial de Clubes (2010)
Tirando o número de gols e assistências, é bem capaz que Javier Zanetti seja o maior campeão de estatísticas da Inter. Quis o destino que ele nascesse na Argentina e jogasse os dois anos iniciais da carreira por lá. No entanto, de 1995 em diante, ele dedicou a vida à squadra nerazzurra.
Até hoje, ele ainda é o jogador com mais partidas jogadas pela Inter: 858. Boa parte delas, como capitão do time. E isso não deve mudar tão cedo. Até porque, os concorrentes que aparecem na sequência já aposentaram há tempos.
Em campo, é bem provável também que Zanetti só não tenha atuado como atacante e goleiro. Do restante, ele acompanhou todas as mudanças de táticas da Inter, e se adaptou bem. Sua posição de origem pode ser chamada de lateral, mas ele já foi visto como meio-campo, volante, zagueiro, etc.
Em quase 20 anos, acompanhou boa parte dos maiores jogadores da Inter, listados até aqui. Compartilhou vestiário com Ronaldo e Bergomi. Porém, atingiu o ápice da carreira em Milão capitaneando e liderando a geração de Julio Cesar e Milito, em 2010.
A identificação com o torcedor foi cimentada ao vencer absolutamente tudo que era possível entre 2005 e 2010. O que inclui o triplete de 2010 (scudetto, Copa Itália e Champions League), sem contar o mundial.
Depois de se aposentar, Zanetti se tornou vice-presidente do clube.
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Jornalista e admirador de quase tudo que venha da Itália – especialmente gols e comida. Jamais identificado com a cobertura do campeonato italiano, fundou o Golazzo para noticiar, entrevistar e opinar sobre o calcio.