Para elencar os maiores jogadores do Milan na história, é preciso “pedir permissão” e levantar a bandeira da opinião. Afinal, nem mesmo a eleição dos melhores jogadores do mundo, assinada pela FIFA, recebe o “ok” de todo mundo.
Diferente dos maiores da Juventus e da Inter, o ranking rossonero costuma dar mais trabalho para ser montado. Tudo porque, em todos os anos que o Milan dominou o futebol italiano e até mesmo o internacional, foram muitos os protagonistas.
Por exemplo: na última grande fase, em 2007, é impossível não citar Maldini, Kaká, Pirlo, Seedorf, Nesta. Ou ainda no início dos anos 90, com os casos emblemáticos de Van Basten, Frank Rijkaard e Ruud Gullit.
Todavia, o próprio clube tem seu Hall da Fama, que pode ajudar na elaboração da lista. De todos os nomes lembrados, 6 são vencedores da Bola de Ouro. Ao mesmo tempo, é bom não levá-lo tão a sério. Afinal, ele também destaca Alexandre Pato ao lado de Shevchenko dentre os “goleadores”.
Levando em consideração os anos de serviço, títulos e conquistas pessoais vestindo as cores preto e vermelho, é possível chegar a 10 nomes.
Os maiores jogadores do Milan são:
- Paolo Maldini
- Franco Baresi
- Marco Van Basten
- Gianni Rivera
- Gunnar Nordahl
- Kaká
- Ruud Gullit
- Andriy Shevchenko
- Nils Liedholm
- Alessandro Costacurta
10 – Alessandro Costacurta
Nome completo: Alessandro Costacurta
Data de nascimento: 24 de abril de 1966
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: Asso
Anos no Milan: 1987 a 2007 (20 anos)
Títulos: 7 scudetti (1987-1988, 1991-1992, 1992-1993, 1993-1994, 1995-1996, 1998-1999, 2003-2004); 1 Copa Itália (2002-2003); 5 Supercopa da Itália (1988, 1992, 1993, 1994, 2004); 5 Champions League (1988-1989, 1989-1990, 1993-1994, 2002-2003, 2006-2007); 4 Supercopa da UEFA (1989, 1990, 1994, 2003); 2 mundiais (1989, 1990)
A lista enorme de taças que Costacurta levantou com o Milan já traduzem sua importância para o clube. É bem curioso pensar que ele tem mais troféus de Champions League (5) do que gols (3).
Ao longo de 20 anos de serviços prestados ao rossonero, foram incríveis 663 jogos disputados. Na Itália, isso já é mais do que suficiente para qualificá-lo como “bandeira”. Nesse quesito, ele fica atrás somente das outras lendas Baresi e Maldini, que passaram das 700.
A presença de Billy Costacurta no Milan foi tão ampla que ele conviveu com as excelentes gerações de Van Basten, no início dos anos 90, e até com a de Kaká, Pirlo e Seedorf, já nos anos 2000.
Os títulos falam por si, então é preferível destacar os anos atuando na zaga ao lado de Franco Baresi, um dos maiores jogadores do Milan.
Sua carreira perdurou até os 41 anos de idade. A despedida foi carregada de emoção em uma partida da temporada 2006-2007, num San Siro lotado. O jogo acabou 2×2 e Costacurta teve a oportunidade marcar na última vez que defendeu o Milan.
Confira o resumo da partida no vídeo abaixo:
9 – Nils Liedholm
Nome completo: Nils Erik Liedholm
Data de nascimento: 8 de outubro de 1922
Data de morte: 5 de novembro de 2007
Nacionalidade: Sueco
Clube de formação: Valdemarsviks
Anos no Milan: 1949 a 1961 (12 anos)
Títulos: 4 scudetti (1950-1951, 1954-1955, 1956-1957, 1958-1959)
Muito antes do mundo se acostumar e celebrar o trio MSN (Messi, Suárez e Neymar) e BBC (Bale, Benzema e Cristiano Ronaldo), o futebol italiano já celebrava o Gre-No-Li.
A abreviação se refere ao trio sueco Gren, Nordahl e Nils Erik Liedholm. Todos dignos de integrar o ranking dos maiores jogadores do Milan, mas a 9ª posição merece ser ocupada pelo último.
Em 1948, o “barão” Liedholm ajudou a Suécia a conquistar a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1948. Aos brasileiros, seu nome também aparece na final da Copa do Mundo de 1958, afinal, ele anotou um dos dois gols na derrota por 5×2 para o Brasil de Pelé.
Para a torcida rossonera, o jogador sueco defendeu o time por 12 anos, com a conquista de 4 scudetti. À época do desembarque de Liedholm, o Milan estava distante do número atual de troféus do campeonato italiano. É por isso que sua contribuição foi tão fundamental. O seu primeiro com o clube foi apenas o terceiro do time na história.
Ao todo, foram 394 partidas disputadas e 89 gols marcados.
8 – Andriy Shevchenko
Nome completo: Andrij Mykolajovyč Ševčenko
Data de nascimento: 29 de setembro de 1976
Nacionalidade: Ucraniano
Clube de formação: Dínamo Kiev
Anos no Milan: 1999 a 2006 e 2008 a 2009 (9 anos)
Títulos: 1 scudetto (2003-2004); 1 Copa Itália (2002-2003); 1 Supercopa da Itália (2004); 1 Champions League (2002-2003); 1 Supercopa da UEFA (2003); 1 Bola de Ouro (2004)
Andriy Shevchenko é um dos maiores atacantes da história do Milan. Ponto final. Independente dos números, que são impressionantes, o ucraniano foi uma das contratações mais certeiras do clube rossonero.
A descoberta, porém, não foi tão difícil assim. Afinal, nos anos que antecederam seu desembarque na Serie A foram marcados por 8 títulos na Ucrânia, com o Dínamo Kiev.
Seu cartão de visitas não poderia ser melhor. Logo na primeira temporada, Shevchenko foi artilheiro do campeonato italiano 199-2000, com 24 gols.
Ao longo dos anos, acabaria vencendo todos os títulos possíveis com o Milan. Contudo, é impossível não citar o fim da temporada em 2004, na qual venceu a Bola de Ouro, superando Ronaldinho, Deco, e Henry.
De todos os diversos gols anotados, dois são marcantes para a torcida rossonera, e ambos foram contra Buffon. O primeiro foi uma obra antológica de fora da área, no jogo válido pela temporada 2001. O segundo foi o pênalti do título da Champions League, em 2003.
A história escrita por Shevchenko em Milão foi tão impressionante que ele ainda é o segundo maior artilheiro do Milan na história, com 175 gols.
7 – Ruud Gullit
Nome completo: Ruud Gullit
Data de nascimento: 1º de setembro de 1962
Nacionalidade: Holandês
Clube de formação: DWS
Anos no Milan: 1987-1993 e 1994 (8 anos)
Títulos: 3 scudetti (1987-1988, 1991-1992, 1992-1993); 1 Copa Itália (1993-1994); Supercopa da Itália (1988, 1992, 1994); 2 Champions League (1988-1989, 1989-1990); 1 Supercopa da UEFA (1989, 1990); 2 Mundiais de Clubes (1989, 1990); 1 Bola de Ouro (1987)
Por falar em outros trios tão bons quanto ou ainda melhores que os mais recentes, é impossível não citar o brilho dos jogadores holandeses no Milan. Estamos falando de Marco Van Basten, Frank Rijkaard e, principalmente, Ruud Gullit.
Facilmente reconhecido pela cabeleira e também pela performance em campo, Gullit é um dos diversos jogadores que conquistaram Bola de Ouro com a camisa rossonera. Ainda que na temporada que acabou em 1987 ele tenha acumulado jogos também pelo PSV.
O holandês, além de ter vencido absolutamente tudo (duas vezes), também representa para a torcida do Milan a saudade de uma época farta em contratações. Relembrando as mais recentes janelas, o clube de Milão não chegou nem perto de contratar um vencedor ou candidato a Bola de Ouro.
Os próprios números de Gullit não impressionam em uma análise pragmática. Foram 171 partidas e 56 gols. Contudo, citando uma vez mais que ele ajudou o Milan a vencer absolutamente tudo, incluindo o bicampeonato seguido da Champions League, a percepção muda radicalmente.
No campeonato italiano, porém, sua história se encerra com uma dupla troca de clubes. Em 1993, ele foi para a Sampdoria, mas retornou ao Milan em tempo de vencer a Supercopa da Itália. Na sequência, regressou à Samp.
6 – Kaká
Nome completo: Ricardo Izecson dos Santos Leite
Data de nascimento: 22 de abril de 1982
Nacionalidade: Brasileiro
Clube de formação: São Paulo
Anos no Milan: 2003 a 2009 e 2013 a 2014 (8 anos)
Títulos: 1 scudetto (2003-2004); 1 Supercopa da Itália (2004); 1 Champions League (2006-2007); 2 Supercopa da UEFA (2003, 2007); 1 Mundial de Clubes (2007); 1 Bola de Ouro (2007)
Certa vez, a jornalista Milly Lacombe chegou a dizer que Kaká foi superestimado. Por ser “branco e de classe média”, ele teria recebido elogios de maneira exagerada ao longo da carreira.
Ao contrário disso, o jogador brasileiro está facilmente destacado entre os maiores jogadores do Milan. Sua contribuição elevou o clube ao topo do futebol mundial, e vice-versa. A relação de 8 anos foi extremamente próspera para ambas as partes.
A exemplo de Gullit e Shevchenko, foi com a camisa rossonera que Kaká venceu a Bola de Ouro, em 2007. Sem exagero algum, disparada a melhor temporada da sua carreira. A atuação naquela Champions League, especialmente na eliminação do Manchester United e na revanche contra o Liverpool, foi mais do que suficiente para eternizá-lo. Mesmo atuando no meio-campo, ele também foi artilheiro da edição com 10 gols.
Em paralelo aos mais de 300 jogos pelo Milan, Kaká também se tornou protagonista da seleção brasileira, enquanto Adriano, Ronaldo e Ronaldinho começavam decair. Contudo, não o suficiente para erguer a Copa do Mundo em 2006 e 2010.
O único problema, talvez, tenha sido a decisão de aceitar a transferência para o Real Madrid, em 2009. Foram 5 temporadas na Espanha, que não chegaram nem perto dos tempos vestindo rossonero. Por fim, acabou regressando ao Milan, mas já sem a mesma condição física e companheiros.
5 – Gunnar Nordahl
Nome completo: Nils Gunnar Nordahl
Data de nascimento: 19 de outubro de 1921
Data de morte: 15 de setembro de 1995
Nacionalidade: Sueco
Clube de formação: Hörnefors IF
Anos no Milan: 1949 a 1956 (8 anos)
Títulos: 2 scudetti (1950-1951, 1954-1955)
Explicar a importância e relevância de Gunnar Nordahl para o Milan às gerações mais novas é tarefa custosa. Especialmente quando seu albo d’oro possui “apenas” dois scudetti.
Todavia, além de integrar o trio já citado Gre-No-Li, ele também anotou um caminhão de gols nos anos de campeonato italiano. Aliás, dentre os maiores artilheiros da Serie A, ele aparece simplesmente na 3ª posição, com 225.
E não para por aí. Nordahl também se mantém até hoje como o jogador que mais vezes foi artilheiro do campeonato italiano. O jogador se destacou como máximo goleador nas temporadas 1949-50, 1950-51, 1952-53, 1953-54 e 1954-55.
Todas essas credenciais já são suficiente, mas é bom também dizer que Nordahl é também o jogador que mais fez gols pelo Milan. Ele está à frente de nomes como Shevchenko, Van Basten e Rivera. Nas contas do Milan, são 221. Nas contas do Transfermarkt, são 213.
4 – Gianni Rivera
Nome completo: Giovanni Rivera
Data de nascimento: 18 de agosto de 1943
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: Alessandria
Anos no Milan: 1960 a 1979 (19 anos)
Títulos: 3 scudetti (1961-1962, 1967-1968, 1978-1979); 4 Copa Itália (1966-1967, 1971-1972, 1972-1973, 1976-1977); 2 Champions League (1962-1963, 1968-1969); 2 Copa das Copas (1967-1968, 1972-1973); 1 Mundial de Clubes (1969); 1 Bola de Ouro (1969)
Gianni Rivera possui todos os requisitos para ser qualificado como ídolo e um dos maiores jogadores do Milan na história. Anos de dedicação; títulos individuais e coletivos, nacionais e internacionais; gols e e um apelido só seu: menino de ouro.
É permitido dizer que Rivera jogou apenas pelo rossonero. Embora revelado pela Alessandria, foi contratado aos 17 anos. Depois do primeiro jogo, nunca mais trocou de time.
Em quase 20 anos de carreira pelo Milan, venceu tudo que era possível vencer. Foram 658 partidas e 164 gols celebrados. Na primeira temporada, aliás, já arrebatou logo um scudetto. Na seguinte, um título de Champions League.
Pela Azzurra, o menino de ouro integrou a seleção que venceu a Eurocopa de 1968 e que caiu para o Brasil na final da Copa do Mundo de 1970.
Como se tudo isso não bastasse, Gianni Rivera também o restrito e importante time de jogadores do Milan que venceram a Bola de Ouro. Para ele, o troféu foi dado em 1969, após coroar a temporada com o título da Champions League e do Mundial de Clubes.
3 – Marco Van Basten
Nome completo: Marcel van Basten
Data de nascimento: 31 de outubro de 1964
Nacionalidade: Holandês
Clube de formação: EDO
Anos no Milan: 1987-1995 (8 anos)
Títulos: 4 scudetti (1987-1988, 1991-1992, 1992-1993, 1993-1994); 4 Supercopa da Itália (1988, 1992, 1993, 1994); 3 Champions League (1988-1989, 1989-1990, 1993-1994); 2 Supercopa da UEFA (1989-1990); 2 Mundiais de Clube (1989, 1990); 3 Bolas de Ouro (1988, 1989, 1992)
Se o quesito mais importante para formar este ranking fosse “talento”, seguramente ele seria liderado por Marco Van Basten. Possivelmente, o mais talentoso a vestir a camisa do Milan na história.
O atacante holandês ganhou tudo o que ganhou, e acabou sendo pouco. Afinal, é impossível não citar sua super precoce e obrigatória aposentadoria. Na lista acima, os títulos celebrados de 1993 para frente não tiveram a atuação do jogador.
O período marcou o início dos problemas no tornozelo de Van Basten, que jamais seriam curados. Ele acabou encerrando a carreira antes dos 30 anos de idade.
O curto período em atividade, dividido entre Ajax e Milan, não o impediu de escrever seu nome na história do futebol com caneta única. Só de títulos individuais é fácil destacar as incríveis 3 Bolas de Ouro, todas conquistadas após encantar o mundo vestindo as cores preto e vermelho.
Isso sem falar nas duas vezes que foi artilheiro do campeonato italiano: 1989-1990 (19 gols) e 1991-1992 (25 gols).
Apesar de todos os desafios impostos pelo próprio corpo, Van Basten encerrou sua carreira no Milan com 201 jogos e 124 gols.
2 – Franco Baresi
Nome completo: Franchino Baresi
Data de nascimento: 8 de maio de 1960
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: Milan
Anos no Milan: 1977-1997 (20 anos)
Títulos: 6 scudetti (1978-1979, 1987-1988, 1991-1992, 1992-1993, 1993-1994, 1995-1996); 2 Campeonato Italiano Serie B (1980-1981, 1982-1983); 4 Supercopa da Itália (1988, 1992, 1993, 1994); 3 Champions League (1988-1989, 1989-1990, 1993-1994); 3 Supercopa da UEFA (1989, 1990, 1994); 2 Mundiais de Clubes (1989, 1990)
Para um jogador superar o talento dos demais apresentados na lista até aqui, é preciso ser uma verdadeira lenda. Essa talvez seja a melhor maneira de qualificar Franco Baresi.
Os títulos conquistados pelo Milan falam por si só. A vida inteira dedicada ao time também. Afinal, ele foi revelado e permaneceu no rossonero durante toda a carreira (um total de 20 anos).
A presença de Baresi no Hall da Fama do Milan é um pleonasmo. Baresi “é” o Milan. Zagueiro desde sempre, capitaneou o time em boa parte dos 719 jogos disputados, o segundo com mais presenças na história do time.
Ídolo indiscutível, foi protagonista dos momentos virtuosos, mas também dos mais penosos. No currículo, tem inclusive títulos da segunda divisão (1980-1981, 1982-1983).
Durante duas décadas em campo, atravessou diversas gerações, que incluiu a seleção italiana de 1982, campeã do mundo. Mas também aquela que perdeu para o Brasil na final de 1994.
Em outubro de 1997, Baresi se aposentou e levou consigo a camisa 6. Campeão diversas vezes na Itália, 3 vezes na Champions League e 2 no Mundial de Clubes, o zagueiro acabou homenageado com a aposentaria do seu número icônico.
“6 per sempre”, que também pode ser lido como “sei per sempre”, que se traduz em “6 para sempre” ou “[você] é para sempre”.
1 – Paolo Maldini
Nome completo: Paolo Cesare Maldini
Data de nascimento: 26 de junho de 1968
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: Milan
Anos no Milan: 1984-2009 (25 anos)
Títulos: 7 scudetti (1987-1988, 1991-1992, 1992-1993, 1993-1994, 1995-1996, 1998-1999, 2003-2004); 1 Copa Itália (2002-2003); Supercopa da Itália (1988, 1992, 1993, 1994, 2004); 5 Champions League (1988-1989, 1989-1990, 1993-1994, 2002-2003, 2006-2007); 5 Supercopa da UEFA (1989, 1990, 1994, 2003, 2007); 3 Mundiais de Clubes (1989, 1990, 2007)
Paolo Maldini é o maior jogador da história do Milan. Nenhum outro atleta vestiu a camisa do clube por tantas vezes (902 jogos) e foi tantas vezes campeão.
O italiano está para o Milan o que Zanetti é para a Inter. Ambos tiveram carreiras históricas, possuem o maior número de partidas pelos clubes e, depois da aposentadoria, se tornaram membros da diretoria.
Está cada vez mais difícil falar do rossonero de Milão sem citar a família Maldini. A versão sênior, Cesare, também tem currículo preenchido por conquistas históricas. Por exemplo: tanto o pai quanto o filho ergueram a taça da Champions League pelo Milan. A terceira geração, Daniel, também já faz parte do time.
Ao todo, foram 25 anos honrando a camisa preta e vermelha de um jeito que nunca se viu, e dificilmente se verá. É óbvio que Maldini jamais venceu um título sequer sozinho. Contudo, pensar que ele tem no seu currículo 5 taças de Champions League, e muitos times famosos não tem um sequer, é espantador. Isso sem falar nos 3 Mundiais de Clubes.
O fato é que boa parte dos maiores títulos do Milan foram assegurados com Maldini capitaneando o elenco. Além de liderar o ranking de partidas disputadas, ele também detém os recordes de finais de Champions League (8) e de temporadas jogadas com apenas uma camisa (25).
Com mais de duas décadas no Milan, o zagueiro compartilhou vestiário com, pelo menos, duas gerações vencedoras do time. Aquela do início dos anos 90, com o trio holandês, e a segunda na primeira década de 2000, com Kaká, Pirlo, Seedorf, Shevchenko…
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Jornalista e admirador de quase tudo que venha da Itália – especialmente gols e comida. Jamais identificado com a cobertura do campeonato italiano, fundou o Golazzo para noticiar, entrevistar e opinar sobre o calcio.