Morreu neste domingo, 9 de julho, aos 88 anos, Luis Suarez, um dos maiores ídolos e maiores jogadores da história da Inter.
A FC Internazionale Milano, seu presidente Steven Zhang, o vice-presidente Javier Zanetti, os CEOs Alessandro Antonello e Giuseppe Marotta, o técnico Simone Inzaghi e sua equipe, os jogadores e todo o mundo da Inter se unem para lamentar a perda de Luis Suarez e, ao lembrar ele, eles abraçam seus familiares.
Nota de luto da Inter
Para as gerações mais novas, o nome de “Luis Suarez” acabou se popularizando em razão do uruguaio ex-Barcelona, Liverpool, Atlético de Madrid e atualmente Grêmio. No entanto, bem antes dele brilhou no futebol internacional um outro Luis Suarez, o da Inter, que também era conhecido como “Luisito”.
Nascido em 1935, na Espanha, o Suarez nerazzurro foi eleito o melhor jogador do mundo, vencendo a Bola de Ouro em 1960. Contratado diretamente do Barcelona, o regista vestiu a camisa da Inter entre os anos de 1961 e 1970. No período, acabou se tornando um dos principais nomes daquilo que ficou conhecido como a Grande Inter, uma geração de jogadores icônica, que venceu absolutamente tudo, incluindo as duas primeiras Champions League na história do time, 1963-1964 e 1964-1965.
A despedida de Luisito nos deixa uma profunda melancolia: a nostalgia do seu futebol perfeito e inimitável, que de fato inspirou gerações, junta-se à memória de um futebolista único e de um grande, grande jogador da Inter. Sentiremos sua falta, porque como pregava Helenio Herrera: “Se você não sabe o que fazer, dê a bola para Suarez”.
Nota de luto da Inter
Após se aposentar, Suarez passou a trabalhar como treinador, liderando diversos times no campeonato italiano. Além de Genoa e Cagliari, ele também colecionou duas passagens pela Inter. No clube nerazzurro, sua colaboração acabou se tornando permanente, tanto que seguiu sendo “visto” em todos os momentos importantes do clube. Na apresentação de Ronaldo Fenômeno, por exemplo, ele era uma das pessoas que posou ao lado da brasileiro, que segurava a camisa da equipe pela primeira vez:
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Jornalista e admirador de quase tudo que venha da Itália – especialmente gols e comida. Jamais identificado com a cobertura do campeonato italiano, fundou o Golazzo para noticiar, entrevistar e opinar sobre o calcio.