Opinião: Juventus inova com quarta camisa horrível desenhada por Pharrell Williams

Nova camisa da Juventus rosa Pharell Williams

Para a quinta rodada do campeonato italiano, a Juventus pegará o Hellas Verona com uma nova camisa. A partida acontece neste domingo, 25 de outubro.

As imagens do novo material produzido pela Adidas já rodam a internet e são de conhecimento do torcedor. A cor rosa e os detalhes chamam atenção e trazem a fácil referência à camisa utilizada pela Juve na temporada 2015-2016.

A única diferença é que dificilmente alguém vai explicar como o resultado pôde ficar tão ruim. Talvez seja por isso que o “acordo” exige que a Juventus use o material apenas uma vez, justamente no jogo de domingo.

O lançamento em plena temporada chega como quarta camisa. Como se não bastassem as três anteriores, muito bonitas, por sinal. Todavia, ainda que não existisse o tal “acordo” (e nem deve existir mesmo), é custoso imaginar de onde sairiam oportunidades para vesti-la novamente.

À esquerda a camisa da temporada 2015-16 e à direta a nova, desenha por Pharell Williams (La Maglia Bianconera)

A história contada pela imprensa é que a nova camisa da Juventus foi desenhada por Pharell Williams. O rapper americano também foi responsável por criar versões para Bayern, Manchester United e Real Madrid, todos da Adidas.

O problema nem chega a ser o estilo (?) borrado. O entrave está em aceitar que a camisa seja utilizada em pleno jogo. Até porque, ela nem chega a ser feia, pensando no uso para viagem ou deslocamentos do tipo entre jogadores. Mas não em campo.

Ao longo dos anos, vimos times mudando de cores, lançando camisas alternativas e até modernizando escudos. A Juventus mudou seu emblema recentemente e o Hellas Verona, rival da rodada, também. Mas feio ou bonito, moderno ou tosco, o escudo sempre esteve lá. E não dá para falar o mesmo dessa camisa.

Se falarem que o escudo mostrado ali é do Siena, muita gente vai acreditar.

De todas as versões criadas, a única que dá para tolerar é a do Bayern. Unicamente por conseguir preservar cores e até o escudo, no limite do “borrado”.

Outro ponto de interrogação é: como as marcas permitiram a quebra do manual de identidade para a ocasião? Normalmente, mudar um centímetro de um logotipo já causa um barulho dos diabos. A melhor reposta continua sendo: “vai ser só uma vez”.

Tomara.

Outras camisas desenhadas por Pharell Williams (FootyHeadlines)

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