Editorial

Maiores jogadores da Roma: nomes, história e títulos

A lista com os maiores jogadores da Roma não chega a ter muito mistério. Afinal, o pensamento em Francesco Totti e Falcão é quase imediato, e também correto. A mesma coisa acontece ao elencar os do Napoli e Maradona.

Mesmo assim, listas são polêmicas e, ainda que diante de uma quase unanimidade, é recomendável apresentar um disclaimer a partir daqui, lembrando que tudo é questão de opinião.

Simultaneamente, é quase impossível ignorar jogadores que, mesmo sem grandes feitos ou taças, possuem os maiores números de partidas disputadas ou propriamente gols.

Para ajudar com informações para construir o ranking, a própria Roma possui um Hall da Fama, no qual já estão homenageados e eternizados os 10 atletas destacados aqui. Fora isso, a obra de Fabrizio Pastore, chamada Roma Capoccia, apresenta um compilado com os 100 maiores giallorossi de todos os tempos, e também serviu de inspiração.

Os maiores jogadores da Roma são:

  1. Francesco Totti
  2. Paulo Roberto Falcão
  3. Bruno Conti
  4. Daniele De Rossi
  5. Agostino Di Bartolomei
  6. Roberto Pruzzo
  7. Giuseppe Giannini
  8. Gabriel Omar Batistuta
  9. Aldair
  10. Fulvio Bernardini






10 – Fulvio Bernardini



Fulvio Bernardini, ídolo jogando e comandando do banco (Reprodução / Youtube Roma)

Nome completo: Fulvio Bernardini
Data de nascimento: 
28 de dezembro de 1905
Data de morte: 13 de janeiro de 1984
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: 
Lazio
Anos na Roma: 
1928 a 1939 (11 anos)
Títulos

A história de Fulvio Bernardini, enquanto jogador e depois treinador, é fundamental para o futebol italiano. Obviamente, em especial para a Roma. Seu nome foi eternizado no Hall da Fama, mas também no centro esportivo do clube, em Trigoria.

O começo de tudo não poderia ser mais atípico. Até hoje e para sempre jogador histórico da Roma, ele deu os primeiros passos da carreira justamente na rival Lazio, e como goleiro. Mais tarde, porém, passaria a ocupar as posições de atacante e meio-campo.

Conhecido também como “Doutor Bernardini”, em razão da graduação em economia, acabou se tornando símbolo de uma “união” da Itália por meio do futebol. Quem vê o mapa do futebol italiano, de imediato reconhece a divisão entre norte e sul, que é histórica e transborda para questões socioeconômicas na Itália.

Bernardini, em 1925, foi convocado para a Azzurra e se tornou o primeiro romano (ou do centro-meridional) a defender a seleção italiana.

Pelos giallorossi, acabou jogando de 1928 a 1939, alcançando quase os 300 jogos disputados. A ausência de títulos não o impediu de se tornar uma bandeira e um dos maiores jogadores da Roma.



9 – Aldair



Aldair, tamanha excelência acabou aposentando o uso da camisa 6 na Roma (Reprodução / Instagram Aldair)

Nome completo: Aldair Santos do Nascimento
Data de nascimento: 
30 de novembro de 1965
Nacionalidade: Brasileiro
Clube de formação: 
Flamengo
Anos na Roma: 
1990 a 2003 (13 anos)
Títulos
1 scudetto (2000-2001); 1 Copa Itália (1990-1991); 1 Supercopa da Itália (2001)

São diversos os motivos para Aldair estar entre os 10 maiores jogadores da Roma. Instantaneamente, um dos lances mais icônicos da Copa do Mundo de 1994 vem à mente, que acabou consagrando Romário, teve o início e participação fundamental do zagueiro brasileiro.

No duelo contra a Holanda, Aldair interceptou um passe e conectou Bebeto com extrema facilidade. Todo o lance é capaz de resumir bem as virtudes do jogador.

Relembre:

Naquela altura, Aldair já ia para sua 4ª temporada defendendo a equipe da capital, titular por lá e também na seleção brasileira. Revelado no Flamengo, ele jogou no Benfica entre 1989 e 1990, até chegar na Itália. Contudo, felizmente para ele e para toda a torcida da Roma, o melhor estava por vir, ainda que logo de cara tenha vencido uma Copa Itália.

Sempre adjetivado com “classe” e “elegância”, ele começou a justificar sua presença no Hall da Fama do clube ao conquistar a faixa de capitão, fruto de sua performance em campo. Para muitos, em meados dos anos 90, mesmo duelando ano a ano com Baresi e Maldini, por exemplo, Aldair foi considerado o melhor zagueiro do mundo. Aliás, ele foi o último capitão da Roma antes da faixa chegar para Francesco Totti.

Antes de deixar o time, em paralelo à própria ascensão de Totti, viu chegar ao clube jogadores como Montella e Batistuta. O resultado foi a coroação dos 10 anos com a camisa giallorossa com os últimos e principais títulos da Roma: o scudetto de 2000-2001 e a Supercopa da Itália 2001.

Ao final do ciclo, Aldair chegou a disputar mais de 300 partidas, se destacando entre os 10 com mais presenças em campo pela Roma.

[…] Se vê que aquilo que fizemos em campo não foi esquecido. Da Roma, me lembro com afeto dois momentos: na temporada 93-94, quando voltei de uma lesão, em um momento muito difícil para o time, os torcedores fizeram sentrir todo o seu amor. E depois, naturalmente, o sudetto e a maravilhosa festa em toda a cidade.Aldair, em declaração no Hall da Fama da Roma


8 – Gabriel Batistuta



Batistuta e a clássica comemoração da metralhadora após marcar gol no derby (Reprodução / Youtube Roma)

Nome completo: Gabriel Omar Batistuta
Data de nascimento: 
1º de fevereiro de 1969
Nacionalidade: Argentino
Clube de formação: 
Newell’s Old Boys
Anos na Roma: 
2000 a 2003 (3 anos)
Títulos
1 scudetto (2000-2001); 1 Supercopa da Itália (2001)

Gabriel Batistuta, o Batigol, não tem os longos anos e a representatividade de Aldair para a Roma. Contudo, ainda que os fatores “bandeira” e títulos sejam de extrema relevância, o talento sempre adiciona pontos para estar entre os maiores jogadores do clube. Até hoje, ele ainda está entre os maiores artilheiros do campeonato italiano.

Da mesma forma como acontece com Ronaldo e a Inter. A parceria não foi tão frutífera, mas foi vestindo preto e azul que fez o Fenômeno vencer a Bola de Ouro.

Para Batistuta, a chegada na Roma aconteceu “um pouco mais tarde”. A principal credencial para a contratação foi o status de maior artilheiro da história da Fiorentina. A expectativa é que, ao lado de Totti e Montella, o argentino pudesse levar o clube da capital ao título do campeonato italiano depois de quase 20 anos.

E foi o que aconteceu.

Embora Crespo e Shevchenko tenham marcado mais gols na artilharia da Serie A 2000-2001, seus 20 gols na temporada ajudaram o time da capital a dominar o futebol italiano e levantar o scudetto novamente.

Antes da saída, em 2003, acabaria vencendo também a Supercopa da Itália de 2001, batendo (curiosamente) a sua Fiorentina.



7 – Giuseppe Giannini



O vibrante camisa 10, Giannini (Reprodução / Youtube Roma)

Nome completo: Giuseppe Giannini
Data de nascimento: 
20 de agosto de 1964
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: 
Almas
Anos na Roma: 
1981 a 1996 (15 anos)
Títulos
1 scudetto (1982-1983); 3 Copa Itália (1983-1984, 1985-1986, 1990-1991)

Para as gerações mais novas, uma das maneiras de apresentar Giuseppe Giannini é dizer logo de cara que ele foi o ídolo de Francesco Totti.

O Príncipe. Era meu ídolo, meu modelo quando era pequeno. Sempre segui seus passos, apesar de ter dois papéis diferentes. Eu o via como capitão, como tudo. Eu o conheci, brinquei com ele, dormi com ele no mesmo quarto. Ele me ensinou muito.

Francesco Totti, em declaração sobre Giannini no Hall da Fama da Roma

O apelido, dado por Odoacre Chierico, faz referência à sua classe e modo como atuava em campo. Aos brasileiros, uma boa referência para entender a importância de Giannini é saber que um dos seus “mestres” na Roma foi próprio Falcão.

Embora popular no mundo todo, o clube da capital não está entre os maiores campeões do campeonato italiano. Os títulos da Roma, aliás, não são tão numerosos, o que acaba premiando ainda mais os protagonistas das taças erguidas ao longo dos anos.

Ainda novo, Giannini integrou o time que levou o scudetto de 1982-1984, mas principalmente ajudou a nivelar o futebol italiano e bater de frente com a poderosa Juventus. Na temporada do título da Copa Itália 1983-1984, ele entrou em campo pela Serie A justamente contra a vecchia signora tendo que substituir Falcão. O gol de empate marcado após saírem perdendo, especialmente com um jogador a menos, é celebrado até hoje:

Relembre:



6 – Roberto Pruzzo



Pruzzo, um dos maiores e melhores atacantes da Roma na história (Reprodução / Youtube Roma)

Nome completo: Roberto Pruzzo
Data de nascimento: 
1º de abril de 1955
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: 
Genoa
Anos na Roma: 
1978 a 1988 (10 anos)
Títulos
1 scudetto (1982-1983); 4 Copa Itália (1979-1980, 1980-1981, 1983-1984, 1985-1986)

Durante muito tempo, antes de Totti se tornar Totti, Roberto Pruzzo era o maior artilheiro da história da Roma. Até para os padrões atuais, seus números continuam (e continuarão) impressionantes: 315 partidas e 138 gols. No atual ranking dos goleadores, ele está na segunda posição.

Essa performance o credenciou, com toda justiça, a integrar o time do Hall da Fama da Roma, em 2012.

A história na capital italiana por muito pouco não aconteceu, e tudo em razão de uma intervenção e quase transferência para a Juventus. Ao surgir e se destacar no Genoa, com direito a título e artilharia da Serie B 1975-1976, Pruzzo ficou muito próximo de defender a vecchia signora, e até mesmo o Milan.

Os esforços e investimento da Roma, todavia, o levaram para os giallorossi e, apesar do começo difícil, ao repetir a parceria com Bruno Conti, da época de Genoa, iniciou uma história bem frutífera.

Pruzzo acabou se tornando o bomber da equipe que brilhou a partir dos anos 80. Em três temporadas, encerrou o campeonato como artilheiro máximo: 1980-1981 (18 gols), 1981-1982 (15 gols) e 1985-1986 (19 gols).

A Roma não possuía títulos internacionais antes da Conference League de 2021-2022, mas foi com Pruzzo que chegou muito perto. Na Champions League de 1983-1984, na final contra o Liverpool, o atacante marcou o gol de empate no 1×1 no tempo normal, mas viu a derrota e o vice chegarem nos pênaltis.



5 – Agostino Di Bartolomei



Di Bartolomei, um dos grandes capitães da Roma (Reprodução / Facebook Roma)

Nome completo: Agostino Di Bartolomei
Data de nascimento: 
8 de abril de 1955
Data de morte: 30 de maio de 1994
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: 
Roma
Anos na Roma: 
1972 a 1975 e 1976 a 1984 (11 anos)
Títulos
1 scudetto (1982-1983); 3 Copa Itália (1979-1980, 1980-1981, 1983-1984)

“Agostino Di Bartolomei é minha reencarnação no futebol”. Assim definiu Bernardini, que também está na lista dos maiores jogadores da Roma.

Di Bartolomei é outro que superou o número de 300 partidas disputadas pelos giallorossi, ao que tudo indica ser fator importante para entrar no coração dos torcedores.

Revelado pela própria Roma, passou a temporada de 1975-1976 emprestado ao Lanerossi Vinvenza, mas retornou no ano seguinte e por lá ficou até 1984.

A trajetória acabou pontuada de forma brilhante pela última fase frutífera do clube, antes dos anos 2000. Teve scudetto, Copa Itália e vice na Champions League, além da honrosa faixa de capitão.

De todas as boas lembranças, incluindo as taças, os torcedores recordam com boa nostalgia até hoje a forma como batia pênaltis. Ao contrário do padrão da época (e até do atual), Di Bartolomei cobrava penalidades sem tomar grande distância.

Confira:

Ao fim da temporada 1983-1984, todavia, acabou se transferindo para o Milan. Ainda que ídolo, aceitou a troca de ares com desgosto diante da negociação. Como resultado, no primeiro duelo contra sua Roma, celebrou um gol marcado de maneira exorbitante, o que não foi perdoado pela torcida no duelo da volta.

Di Bartolomei faleceu em maio de 1994 e, se chegou a perder o status de bandeira romanista, o recuperou e o mantém até hoje.



4 – Daniele De Rossi



De Rossi no último jogo pela Roma (Reprodução / Youtube Roma)

Nome completo: Daniele De Rossi
Data de nascimento: 
24 de julho de 1983
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: 
Roma
Anos na Roma: 
2001 a 2019 (18 anos)
Títulos
2 Copa Itália (2006-2007, 2007-2008); 1 Supercopa da Itália (2007)

Durante muito tempo, os fãs de futebol pensaram que Totti fosse o último de sua geração. Isto é, a exceção capaz de dedicar uma carreira inteira a um único clube.

Talvez, ainda seja. Afinal, o desafio não é se manter no mesmo time por toda vida. O diferencial é receber ofertas milionárias e melhores, mas permanecer com a squadra de coração.

Totti o fez e, por muito (muito mesmo) tempo, Daniele De Rossi também. Até porque, embora tenha assinado com Boca Juniors em 2019, acabou realizando apenas 5 jogos, apenas para concluir um desejo antigo.

Ao todo, entrou em campo para defender a Roma por 18 anos, somando incríveis 616 partidas disputadas. Como era de se esperar, só tem menos presenças que o próprio Totti.

Por falar no camisa 10, De Rossi seguiu tanto os seus passos que acabou repetindo alguns feitos, como deter a faixa de capitão, ser convocado e vencer a Copa do Mundo de 2006 com a Itália e até mesmo receber – e negar – uma oferta do Real Madrid, em 2011.

Tamanha a conexão do meio-campo com a Roma que, em 2020, ele se disfarçou e conseguiu assistir ao Derby Della Capitale, Roma x Lazio, das arquibancadas do Stadio Olimpico.



3 – Bruno Conti



A lenda Bruno Conti ao lado do neto (Reprodução / Instagram Conti)

Nome completo: Bruno Conti
Data de nascimento: 
13 de março de 1955
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: 
Roma
Anos na Roma: 
1973-1975 e 1976-1978 e 1979-1991 (16 anos)
Títulos
1 scudetto (1982-1983); 5 Copa Itália (1979-1980, 1980-1981, 1983-1984, 1985-1986, 1990-1991)

A trajetória de Bruno Conti na Roma se assemelha a de De Rossi, sobretudo na quantidade de anos e na conquista com a Itália após brilhar no clube.

A diferença, nada discreta, é que somente Conti foi capaz de, para muitos, inibir as estrelas de Zico e Maradona em uma Copa do Mundo, a de 1982. Ficando atrás somente do icônico Paolo Rossi, é claro.

O começo da carreira não apontava para idolatria e reconhecimento da torcida giallorossa. Tanto que, de 1973 a 1979, o “prefeito de Roma” acabou emprestado ao Genoa duas vezes, onde também ganhou respeito dos torcedores rossoblù.

No último retorno, em 1979, iniciou uma escalada que terminaria somente em 1991, com mais de 400 partidas e presença no Hall da Fama da Roma.

Bruno Conti foi um dos poucos atletas que conseguiu fazer parte da talvez mais vitoriosa geração da Roma e, quase simultaneamente, se tornar campeão mundial com a Itália. Ele venceu a Copa do Mundo em 1982, o scudetto em 1982-1983, além de 3 Copa Itália na mesma década.



2 – Falcão



Falcão ao centro dos três maiores jogadores da Roma (Reprodução / Instagram Falcão)

Nome completo: Paulo Roberto Falcão
Data de nascimento: 
16 de outubro de 1953
Nacionalidade: Brasileiro
Clube de formação: 
Internacional
Anos na Roma: 
1980 a 1985 (5 anos)
Títulos
1 scudetto (1982-1983); 2 Copa Itália (1980-1981, 1983-1984)

Para um jogador receber a alcunha de Rei de Roma – ou Oitavo Rei de Roma, como no livro de Alessio Dimartino – alguma coisa de especial deve ter acontecido em campo. E assim foi com Paulo Roberto Falcão. Também constantemente chamado de “Divino”.

O brasileiro, que em dada época chegou a ser conhecido no Brasil como comentarista da Globo, será pra sempre ídolo do Internacional de Porto Alegre e da Roma.

No Brasil, se despediu do colorado após vencer o campeonato brasileiro de 1979 de forma invicta, o único em toda a história da competição. As credenciais não poderiam ser melhores.

Contudo, talvez nem mesmo o próprio Falcão esperasse que a relação com a Roma se tornasse tão frutífera e amorosa. Sua geração, que brindou a torcida com o scudetto que não vinha há 40 anos, tinha Pruzzo, Conti, Di Bartolomei, Ancelotti e, ainda assim, teve claramente o brasileiro como protagonista.

A mudança de mentalidade do time foi notada de maneira explícita. De uma equipe que não brigava no topo, a Roma entrou na década de 80 com títulos da Copa Itália e a tão desejada final de Champions League, que se tornou um vice.

Ao entrar no Hall da Fama do clube, em 2012, Falcão foi lembrado com um depoimento de Nils Liedholm, seu técnico na época que jogou no giallorossi:

É Falcão quem dirige a orquestra em campo. No máximo, às vezes eu escrevo a música para ele ou arranjo a partitura

Nils Liedholm, treinador da Roma na época de Falcão, no Hall da Fama do clube


1 – Francesco Totti



Totti, o maior da Roma (Reprodução / Instagram Totti)

Nome completo: Francesco Totti
Data de nascimento: 
27 de setembro de 1976
Nacionalidade: Italiano
Clube de formação: 
Roma
Anos na Roma: 
1992 a 2017 (25 anos)
Títulos
1 scudetto (2000-2001); 2 Copa Itália (2006-2007, 2007-2008); 2 Supercopa da Itália (2001, 2007)

Francesco Totti é indiscutivelmente o maior jogador da Roma na história. As atitudes e decisões acabaram sendo mais importantes que os próprios feitos, mas os números são irrefutáveis:

No quesito títulos, nada de diferente. O scudetto de 2000-2001 voltou a colocar a Roma no mapa do futebol italiano, que não acontecia desde a geração de 1982-1983.

Ninguém chegou (e talvez chegará) aos seus 25 anos de honraria à camisa giallorossa.

Contudo, apesar de tudo isso, o que mais chama atenção é a fidelidade ao clube mesmo em tempos difíceis. E especialmente em tempos de calciomercato agitado e transferências constantes. Como muitos costumam dizer: todos passaram e Totti ficou.

Em mais de duas décadas (90 e 00), compartilhou vestiário com diversos jogadores e treinadores. De tantas propostas que chegaram, destaque óbvio para a história da proposta do Real Madrid, confirmada por ele mesmo.

Depois do título da Copa do Mundo de 2006, decidido a permanecer na Roma, continuou vestindo a camisa 10, mas mudou para um perfil mais artilheiro. O resultado foi se tornar o goleador máximo da temporada 2006-2007 da Serie A com 26 gols.

Em 2017, se despediu dos gramados em uma festa emocionante no Stadio Olimpico, na frente da torcida giallorossa.

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