Não é tarefa tão difícil elencar os maiores jogadores do Palermo. Ou os melhores. Até porque o conceito é praticamente o mesmo. Ao contrário de outros clubes multicampeões, o rosanero não possui muitas taças em seu albo d’oro. Esse fator é essencial para salientar que é preciso convocar outros elementos para listar os nomes.
Um dos meios para chegar lá é conferindo rapidamente as imagens do Museu do Palermo. O vídeo introdutório da instituição destaca uma exposição de diversas camisas, de variadas épocas, revelando nomes bem conhecidos dos amantes do futebol italiano. Um olhar atento tirará das vitrines as informações mais substanciais para a formatação deste artigo.
O tema, aliás, é frequentemente revisitado. Toda vez que o clube siciliano volta aos holofotes, seja uma promoção de divisão ou movimentação nos bastidores, os maiores jogadores do Palermo voltam a ser pauta de matérias e posts nas redes sociais. A própria SKY italiana mantém um artigo atualizado sobre o tema, sempre alvo de novas leituras de tempos em tempos.
A história recente do rosanero também auxilia na explicação e listagem dos maiores jogadores do Palermo. Em 2017-2018, embora tenha fechado a Serie B na 3ª colocação, portanto obtendo o direito de disputar os playoffs, o time teve o balanço financeiro referente aos anos anteriores investigado e denunciado. Tudo isso foi a antessala da falência de um dos clubes mais tradicionais do futebol italiano.
O Palermo acabou renascendo ao ser refundado, com direito a novo nome, passando por Serie D e C, mas o ponto importante é exatamente a alternância entre divisões. Toda a história da equipe, mesmo sem falência, foi marcada por rebaixamentos e promoções. Isso acabou formando uma geração de jogadores excelentes, mas que não brilharam exata e plenamente no Palermo. Alguns conquistaram títulos individuais, como topo da artilharia de determinados torneios, mas que acabaram servindo “apenas” de chamariz para levá-los a outros clubes. De toda maneira, jamais esquecidos no principal representante do futebol siciliano.
Principal nome da equipe na campanha de acesso à Serie A 2004-2005, Luca Toni se transferiu, posteriormente, para a Fiorentina, clube que o credenciou para ser o camisa 9 da Itália na campanha do título da Copa do Mundo 2006. Após seguir para o Bayern, rodou por times da Itália e se aposentou no Hellas Verona, em 2016.
Praticamente nascido no Palermo, o argentino Javier Pastore foi uma das primeiras aquisições do então recém-enriquecido PSG, que não deu chances para clubes italianos seduzirem o meia. Chegou a voltar para o campeonato italiano, mas para defender a Roma, onde não repetiu os momentos de fantasista da época no rosanero.
O que boa parte dos amantes de futebol descobriu apenas assistindo a jogos do Napoli, torcedores do Palermo já sabem faz tempo. Antes de brilhar vestindo azul e depoisno PSG, Edinson Cavani foi o matador dos rosaneri de 2007 a 2010. Com certeza, um dos maiores jogadores do Palermo na história.
Coincidência ou não, o goleiro Salvatore Sirigu foi mais um que chamou atenção no Palermo e acabou vestindo a camisa do PSG logo no início das grandes contratações. De 2011 a 2016, ele foi o titular da equipe, mas depois seguiu para alguns empréstimos, até retornar ao campeonato italiano. Primeiramente com o Torino e depois com o Genoa.
Quem acompanhou a Itália na Copa do Mundo de 2006 lembra de Fabio Grosso em três lances: sofrendo pênalti contra a Austrália, nas oitavas; marcando contra a Alemanha, nas semis; anotando o último pênalti da grande final. Após a Copa do Mundo, Grosso deixou o Palermo e foi para a Inter. Hoje, é técnico da divisão de base da Juventus.
Contemporâneo de Grosso no Palermo, o lateral Cristian Zaccardo também fez parte da Itália campeã do mundo em 2006, substituindo (não tão bem) Zambrotta de vez em quando. Após longa passagem pelo Palermo, foi campeão alemão com o Wolfsburg e depois ainda jogou pelo Milan.
O Palermo de 2006 emprestou muitos jogadores para a Itália campeã do mundo e um deles foi Andrea Barzagli, zagueiro que substituiu Nesta em certos jogos e, por muito tempo, se manteve como intocável na zaga da Juventus e da própria Azzurra.
Paulo Dybala, o argentino que brilhou na Juventus e depois se transferiu para a Roma foi “revelado” pelo Palermo, quando jogou durante um longo período, de 2012 a 2015.
Após chamar atenção vestindo a camisa do AlbinoLeffe, o “galo” Belotti foi contratado pelo Palermo, onde jogou de 2013 a 2015. Desde então, vestiu a camisa do Torino, além de também acumular passagens por todas as seleções de base da Itália.
Fabrizio Miccoli é seguramente um dos maiores jogadores do Palermo. Embora outros tenham um maior número de partidas, os 6 anos jogando no rosanero, unidos a uma qualidade bem singular para um jogador italiano, criaram uma identificação com o torcedor do clube siciliano que dificilmente veremos novamente.
Jornalista e admirador de quase tudo que venha da Itália – especialmente gols e comida. Jamais identificado com a cobertura do campeonato italiano, fundou o Golazzo para noticiar, entrevistar e opinar sobre o calcio.
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