As explicações das comemorações de gol do campeonato italiano

O momento máximo do calcio presenteia os fãs do esporte na Velha Bota com as mais curiosas e inesquecíveis comemorações de gol do campeonato italiano. Sem preconceito ou qualquer tipo de exclusão com jogador, clube, momento e local, a celebração por um tento anotado é a faísca que provoca a explosão, eternizada e identificada por gestos, gritos, poses e até selfies (obrigado, Totti).

Da metralhadora de Batistuta ao violino de Gilardino (no passado), da crista do galo de Belotti à mascara de Dybala em dias mais recentes, as comemorações tendem a ter um charme especial na Itália, como ocorre também com a tradição de dar nomes aos clássicos, por exemplo.

Tão marcante quanto as celebrações em si são também seus significados, que revelam (ou não) o porquê de tal gesto, seja uma piada interna, uma história, uma homenagem ou um costume enraizado, que agora terão seus motivos explicados:

Luca Toni

Luca Toni comemorando gol pelo Hellas Verona (BBC UK)

 

 

 

 

 

 

 

Campeão com a Azzurra em 2006, Toni costumava levar a mão à orelha, dando a entender que “não estava ouvindo” ou “queria ouvir”. Contudo, o movimento com a mão era uma variação do gesto universal quando perguntamos com as mãos “entendeu o trocadilho?”.

Batistuta

A metralhadora de Batistuta com a camisa da Roma (The Sun)

Batigol infernizou defesas e torcidas adversárias com a sua famosa comemoração de metralhadora, reforçando a característica de matador. Certa vez chegou a dizer: “já vi muita gente fazendo a metralhadora, a diferença é que a minha disparava”.

Dybala

A comemoração clássica de Dybala (Goal.com)

Ídolo recente da Juventus, o argentino revelou que a máscara que “veste” ao marcar um gol é uma referência aos elmos dos gladiadores. “Cada dia, todos nós enfrentamos problemas e desilusões, e devemos combatê-los como um guerreiro”, disse.

Totti

Totti fazendo a selfie em pleno clássico diante da Lazio (Pinterest)

 

 

 

 

 

 

 

 

Acostumado a celebrar seus gols chupando o próprio dedo, em homenagem ao filho, Totti inovou em pleno derby contra a Lazio tirando uma selfie diante da torcida da Roma.

Gilardino

Gilardino celebrando gol pelo Palermo (Reprodução)

Criada quando jogava pelo Parma, a comemoração tocando violino de Gilardino é explicada (não oficialmente) como uma ideia de criar algo original e até mesmo esquisito para o pós-gol. Deu certo.

Balotelli

Balotelli “celebrando” gol pela Itália (Reprodução)

“Não comemoro ao fazer gols. Um carteiro comemora ao entregar a correspondência?”. Não há muito o que dizer após a icônica frase de Balotelli sobre sua frieza após marcar gols.

Belotti

Andrea Belotti, o galo do Torino (Goal.com)

Acostumado a alegrar os torcedores do Torino imitando um galo após balançar as redes, Belotti revelou que costumava perseguir os galináceos no galinheiro de sua tia, quando jovem.

Oba Oba Martins

Oba Oba Martins e sua comemoração característica (Marco Rosi)

Além de formar a dupla de ataque mais desleal do Winning Eleven 07 com Adriano Imperador, Martins também é lembrado por suas estripulias e os duplos mortais carpados na época de Internazionale.  

Lembra de mais alguma comemoração? Comente aí!

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